Falta o básico
Iniciamos este diálogo com a afirmação: “falta o básico”, que foi captada em um artigo com o fundador do Insper, Cláudio Haddad, sobre como melhorar o aprendizado no Brasil.
O Banco da Providência se inspirou nesta colocação para apresentar o Programa de Inclusão Social, que alcança resultados e que contribui há 10 anos para a superação da pobreza extrema, atingindo em 2018 o percentual de 71% de famílias que foram atendidas pelo Programa superaram o indicador renda.
Justamente para pessoas a quem “falta o básico”, a metodologia é inovadora, ao agregar gestão (metodologia das 3 Fases), a um processo de transformações sociais sustentáveis, que se pauta em:
1) desenvolver habilidades e competências das pessoas;
2) elaborar, com elas um plano de atitudes;
3) oferecer oportunidades;
4) monitorar resultados.
São fatores determinantes que mais condicionam o desenvolvimento humano, via de acesso para superar indicadores de pobreza extrema. Grande é o desafio de conectar os extremamente pobres a uma formação para a geração de trabalho e renda, sobretudo, com valores de solidariedade, autonomia e cidadania.
Por meio da ação colaborativa entre políticas públicas, sociedade civil e empresas. Assegurar, para quem “falta o básico”, acesso aos bens, serviços e ao que produz a sociedade, contribuindo para quebrar paradigmas de desigualdade é um compromisso ético e estratégico. Condições para a construção da agenda inovadora.
Terezinha Nascimento
Gerente de Projetos Sociais