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  • Por que chama “Banco”? É um projeto de microcrédito?
    O Banco da Providência não é um projeto de microcrédito. Quando Dom Hélder o idealizou, seu objetivo maior era o de fomentar a troca entre ricos e pobres, por isso dizia: “Ninguém é tão pobre que não tenha o que dar ninguém é tão rico que não precise de ajuda”. Ele usou este nome alegando que um verdadeiro “Banco” deveria privilegiar os que mais precisavam, o que não acontecia nas instituições financeiras da época. Esta reflexão foi tão impactante que gerou um movimento de todos os setores da economia para suprir o Banco da Providência com recursos - financeiros e materiais - necessários para reduzir a desigualdade social da cidade do Rio de Janeiro. O espírito questionador e crítico de Dom Hélder em relação às desigualdades e injustiças promovidas pela nossa sociedade permanece vivo na organização. Atualmente, o Banco da Providência busca disseminar valores como capacitação para o trabalho, empreendedorismo e comércio solidário na busca por uma sociedade mais justa.
  • Qual a relação da Feira da Providência com o Banco da Providência?
    A Feira da Providência foi criada para ser uma fonte de recursos do Banco da Providência, a fim de garantir sua sustentabilidade financeira. Na época, contava com doações de recursos financeiros de diversos segmentos da sociedade e voluntários que organizavam e geriam os setores da Feira. Em 2022, a Feira não será realizada, pois infelizmente nos últimos anos a receita vem caindo consideravelmente em função da concorrência do mercado. Avaliaremos a viabilidade das próximas edições a partir de 2023.
  • Qual a relação entre o Banco da Providência e a Arquidiocese do Rio de Janeiro?
    Fundado por Dom Hélder Câmara, então Bispo auxiliar na Arquidiocese do Rio de Janeiro, o Banco da Providência tem como presidente do seu Conselho curador, o Arcebispo da cidade do Rio de Janeiro. Sua diretoria é composta por representantes da sociedade civil, terceiro setor e Igreja católica. Sua sede fica no subsolo da Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro.
  • Como são selecionadas as mulheres para participarem do Programa de Inclusão Social Produtiva do Banco da Providência?
    O Banco da Providência busca selecionar as participantes pelos seguintes critérios: • Residir em família: um conjunto de pessoas que morem juntas e que tenham relações de afinidade e interdependência. Grupo mínimo de 2 pessoas. •Ter renda mensal familiar per capita abaixo de R$ 105,00 (indicador de extrema pobreza). •Ter ao menos 01 mulher em idade e condições físicas de se capacitar para gerar renda no mercado formal ou informal. •Residir nas comunidades do entorno das Agências de Famílias.
  • Como o Banco da Providência financia seus projetos? De onde vem o dinheiro?
    O Banco da Providência é mantido por: •Empresas parceiras •Doadores individuais •Convênios públicos com Governos A Fundação Brava investiu no processo de reestruturação da atuação e nos processos de gestão do Banco da Providência, contribuindo para que a alocação e utilização dos recursos financeiros fossem otimizadas em impacto social direto. Os recursos são alocados da seguinte forma: •Custos administrativos •Custos de captação (eventos, ações, comunicação etc) •Projetos O Banco da Providência é auditado anualmente pela Auditasse Auditores Independentes.
  • Nestes mais de 60 anos de atuação, quais foram os resultados obtidos pelo Banco da Providência? E quais são os desafios do Banco da Providência hoje e no futuro?
    O Banco da Providência se aprimorou em gestão e em metodologias para conquistar resultados cada vez mais elevados de inclusão social, buscando contribuir para romper o ciclo intergeracional da pobreza. Atualmente, as metas dos programas do Banco da Providência servem como referência para instituições públicas que oferecem o mesmo atendimento. O Banco da Providência acredita na formação e no desenvolvimento de lideranças comunitárias, no aprimoramento de metodologias de formação para a cidadania e na capacitação para o trabalho e renda, na gestão de processos, no monitoramento de indicadores e finalmente na nossa equipe, que é formada por profissionais altamente qualificados de diversas áreas. Por isso temos o reconhecimento de organizações e empresas que nos apoiam ou trabalham em conjunto, tais como Fundação Brava, UNICEF (Plataforma dos centros urbanos), Secretaria da Assistência Social do Governo do Estado entre outras. Nossos resultados até hoje: •Mais de 11 mil famílias passaram pelo Programa de Inclusão Social Produtiva para geração de trabalho e renda •116 mil jovens e adultos se formaram nos cursos de capacitação para o trabalho em diversas áreas •Mais de 8 mil jovens e adultos foram empregados por meio do Programa de Empregabilidade •Em 2021, 71% das famílias apoiadas passaram a gerar renda e 65% superaram a extrema pobreza. A renda mensal per capita das famílias participantes passou de R$ 7,74, no início do programa, para R$ 237,28, no final, o que representa um total de mais de R$ 700 mil de valor em circulação na economia em um mês, e mais de R$ 8 milhões em um ano, após terem passado pelo programa. •Avaliação de impacto realizada por um pesquisador da Universidade Toronto, com comprovação da eficiência e efetividade das transformações realizadas na vida dos beneficiários. Nossos desafios: Fomentar e aprimorar mais empreendimentos solidários de grupos que se formam espontaneamente em nossos cursos de capacitação. Assessorar estes grupos para que eles tornem-se negócios lucrativos e autossustentáveis, gerando renda para seus participantes.
  • Quantas pessoas trabalham no Banco da Providência? Quantos são voluntários?
    Temos cerca de 26 funcionários e alguns voluntários trabalham nas Agências de Famílias e na organização e produção de alguns eventos.
  • Como eu posso apoiar o Banco da Providência?
    Empresas podem apoiar o Banco da Providência financiando nossos projetos, investindo recursos financeiros como mantenedor ou como parceiro institucional oferecendo apoio operacional, expertise, programas de voluntariado, prestação de serviços pro bono ou venda de produtos com renda revertida para a organização. Pessoas físicas podem apoiar com doações financeiras recorrentes ou pontuais; realizando eventos solidários com arrecadação de recursos; compartilhando nossas publicações nas redes sociais; indicando amigos para se tornarem apoiadores.
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